domingo, 26 de junho de 2016

ECONOMIA COLONIAL – TRATADOS TERRITORIAIS – INVASÕES ESTRANGEIRA



FICHA DE REVISÃO
ECONOMIA COLONIAL – TRATADOS TERRITORIAIS – INVASÕES ESTRANGEIRAS


EXERCÍCIOS:

1 - Com relação ao domínio holandês no Brasil, no período colonial, pode-se afirmar que:
a) os limites das suas conquistas ficaram restritos a Pernambuco, então a Capitania que mais produzia açúcar na Colônia;
b) o governo de Nassau, de acordo com a Companhia das Índias Ocidentais, procurou, juntamente com os produtores locais, incrementar ainda mais a produção do açúcar;
c) a partir de suas bases no Nordeste, os holandeses ampliaram o raio da sua dominação, chegando, em 1645, a conquistar a Amazônia peruana;
d) oriundo de uma Holanda dividida pelas guerras de religião, o protestante Nassau fez do seu governo, em Pernambuco, um regime teocrático de protestantismo radical;
e) nas regiões que dominaram, os holandeses transformaram a economia numa atividade igualmente lucrativa para Portugal e Espanha.
 
2 - Assinale a alternativa incorreta quanto às realizações do governo de Maurício de Nassau no Nordeste brasileiro de 1637 a 1644.
a) financiamento da recuperação dos engenhos de açúcar;
b) tolerância para com as práticas religiosas dos habitantes da terra;
c) incentivo a instalação de indústrias manufatureiras em Pernambuco;
d) obras urbanísticas na cidade de Recife;
e) estímulo à cultura promovendo a vinda de artistas e cientistas da Europa.
 
3 - Foram, respectivamente, fatores importantes na ocupação holandesa do Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão
a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais.
b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais.
c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não-aceitação do domínio estrangeiro pela população.
d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal.
e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da Companhia das Índias Ocidentais.

4 - O domínio holandês em Pernambuco no período de Maurício de  Nassau (1637-1644) destacou-se devido às medidas tomadas inicialmente pelo administrador holandês, as quais, em um primeiro momento, agradaram à elite local. Entre tais medidas, pode-se destacar:
a) a promoção das artes, com a vinda de importantes pintores holandeses que documentaram a região.
b) a difusão do calvinismo, proibindo o culto e as manifestações de outras religiões, inclusive a católica.
c) a urbanização de Recife, mandando derrubar todos os cajueiros da cidade para a abertura de largas avenidas.
d) o incentivo ao plantio de cacaueiros, causando o declínio da cana-de-açúcar.
e) a intensificação do comércio com os franceses que ocupavam o Maranhão.
 
5 - O domínio holandês no Brasil, sobretudo no governo de Maurício de Nassau, foi marca-do por grande desenvolvimento cultural e ar-tístico. Tal processo pode ser relacionado a características peculiares da República das Províncias Unidas no século XVII.      Relativamente a este momento histórico é incorreto afirmar:
a)  A assimilação  da  arte, identificada mais fortemente na produção artística de Rembrandt, testemunhou o poderio da burguesia holandesa do período.
b) Os holandeses viviam numa república descentralizada que encorajava não só a eficiência econômica, como também o florescimento das artes e ciências.
c) O calvinismo foi o fator determinante para o desenvolvimento do capitalismo holandês.
d)  A cultura holandesa era mais receptiva às inovações, assim como aos elementos estrangeiros.
e) A inexistência de uma corte contribuiu para que a  burguesia holandesa   não assimilasse, mais efetivamente, o consu-mismo  exacerbado ditado pelos padrões culturais europeus.
 
6 - No período de 1630 a 1654, a Companhia das Índias Ocidentais se apoderou de uma grande parcela do Nordeste brasileiro, período que ficou marcado pela figura do conde Maurício de Nassau. Constitui uma das características do governo de Nassau
a) A vinda de vários cientistas e artistas, como Jorge Marcgrave, Willem Piso e Franz Post, que estudaram e representaram a natureza e a cultura do Brasil. 
b) O início de um programa bem sucedido de miscigenação com índios e negros no Brasil, razão da grande presença de pessoas louras e de olhos azuis no Nordeste.
c) A política religiosa extremamente rígida, com a instalação de colégios para o ensino da religião protestante às crianças brasileiras e a proibição aos cultos realizados pelos judeus.
d) A busca de ouro e prata, realizada através de várias expedições dirigidas ao interior, principal interesse da Companhia no Brasil.
e) A execução de uma série de obras urbanas em Olinda, inclusive a construção de novas igrejas e conventos, tornando-a uma das cidades mais importantes de sua época.
 
7 - A economia açucareira implantada no nordeste brasileiro no início da colonização, apresentou como principais características:
a)       a pequena e média propriedade, produção para o exterior e mão-de-obra mestiça.
b)       a grande lavoura, policultura e mão-de-obra escrava indígena.
c)       a pequena propriedade, monocultura e produção para o mercado interno.
d)       grande propriedade, monocultura e mão-de-obra escrava africana.
e)       latifúndio, policultura e produção para o mercado externo.
 
8 - "(...) nos períodos – 1637 a 1644  e  1649 a 1654 (...) muitos portugueses tinham fugido para os sertões, o que contribuiu muito para o povoamento do interior da Capitania, onde se desenvolveu a criação de gado. Da Paraíba, de Pernambuco e de Alagoas os criadores de gado também avançaram para o sul do Ceará, surgindo assim nos sertões cearenses uma civilização característica, baseada no boi e no couro."
 O fato histórico, que pode ser associado ao fenômeno descrito no texto, é
a) a Guerra dos Mascates em Olinda.
b) o movimento abolicionista no Sul.
c) a invasão francesa no Nordeste.
d) a Confederação do Equador.
e) o domínio holandês no Brasil. 
 
8 - No século XVII, os holandeses ocuparam boa parte do Nordeste brasileiro. A primeira invasão ocorreu na Bahia (1624-1625), mas foi a partir do domínio de Pernambuco, que os holandeses conseguiram uma ocupação mais prolongada (1630-1654). Estas invasões estão ligadas,
a) à posição assumida pelo grupo mercantil português que, receando perder mercado na Europa com a
União Ibérica, manteve sua aliança com as Províncias Unidas.
b) ao interesse holandês em manter o controle sobre a distribuição do açúcar na Europa, rompido desde a
União Ibérica.
c) ao interesse da Holanda que desejava controlar o aparelho fiscal do governo português no Brasil.
d) à Companhia das Índias Orientais, criada no século XV, que tinha por objetivo interferir diretamente na produção e na aquisição das terras produtoras de cana-de-açúcar.
e) à necessidade de Antuérpia e Amsterdã manterem-se como centros urbanos desinteressados em comercializar açúcar na Europa.

9 . As chamadas Províncias Unidas, entre elas a Holanda, conheceram um grande desenvolvimento econômico, o que contribuiu para o surgimento da crença de uma suposta superioridade do colonizador holandês em relação ao português.
Indique, entre as afirmativas, as que evidenciam um comportamento mais avançado dos holandeses durante a ocupação do Nordeste brasileiro no século XVII.
1. A indulgência com que trataram os negros escravos, modificando-se, a partir da invasão, as relações de produção nas capitanias ocupadas.
2. A vinda, ao Brasil, de cientistas, dentre eles médicos, astrônomos, cartógrafos, preocupados em desvendar a realidade da colônia.
3. A habilidade política demonstrada por Nassau no trato com os colonos e incorporada prontamente pelos seus sucessores.
4. Uma relativa tolerância religiosa, permitindo a vinda de judeus que fundaram Sinagogas no Recife e a permissão para a continuidade do culto catálico, se bem que realizado de forma discreta.
O incentivo ao barroco já que foram os invasores os construtores das mais belas Igrejas de Olinda e Recife.
 
Assinale a opção correta:
a)      2 e 4
b)      1 e 3
c)      4 e 5
d)      1 e 2
e)      3 e 5

10.  – Assinale, entre os acontecimentos abaixo aqueles que se referem à delimitação das fronteiras do Brasil no período colonial.
I. (   )      Tratado de Utrecht, com a França.
II. (   )     Tratado de Petrópolis, com a Bolívia.
III. (   )    Tratado de Madri, entre Espanha e
                   Portugal.
IV. (   )   Tratado de Santo Ildefonso.
A alternativa certa é, obedecendo ao sentido de cima para baixo:
a) I, II, III, IV.      b) I, II, III.          c) I, II, IV.
d) II, III, IV.        e) I, III, IV.

11. – Dois tratados de limites, nos séculos XVII e XVIII, determinaram aos espanhóis a posse da Colônia de Sacramento para os portugueses.
Foram eles:
a)     Tratado de Utrecht e Tratado de Madri.
b)     Tratado de Utrecht e Tratado de Utrecht.
c)     Tratado de Santo Ildefonso e Tratado de Madri.
d)     Tratado de Madri e Tratado de Badajós.
e)     Tratado de Lisboa e Tratado de Utrecht.


12- Que fato básico caracteriza uma economia como economia colonial?
a-     Existência de grandes propriedades agrícolas dedicadas à monocultura para exportação.
b-    Produção voltada para fornecer, em larga escala, mercadorias de grande aceitação no mercado externo.
c-     Existência de dominação política externa, ou seja, submissão política a uma metrópole.
d-    Ausência de autonomia do produtor, que se mantém dependente do centro econômico externo.
e-     Inexistência de mercado interno, voltando-se a produção para abastecer o mercado externo.

13- Pacto Colonial” incluía o regime de monopólio comercial da Metrópole, o exclusivo metropolitano”. Através dele:
a)     as colônias desempenhavam importante papel na atividade econômica, incrementando a produção de manufaturas para a Metrópole, dentro da própria colônia.
b)    O comércio marítimo das colônias era realizado ora por uma potência européia, ora por outra, para distribuir igualmente entre as Metrópoles o resultado da produção colonial.
c)     As colônias vendiam suas matérias-primas para as Metrópoles, mas podiam realizar entre si comércio intenso, o  que provocou o desenvolvimento do Novo Mundo.
d)    As colônias realizavam um intercâmbio com as Metrópoles, reservando para si parte dos lucros obtidos, para darem continuidade ao seu crescimento interno.
e)     As Metrópoles organizavam um quadro institucional que pudesse garantir o máximo fluxo de renda colonial, promovendo acumulação primitiva de capitais resultantes da exploração das economias.

14-  O texto abaixo refere-se à atividade pecuária no Brasil Colonial:
“O gado podia penetrar o sertão. Não tinha o problema seríssimo de transporte, porque transportava-se a si mesmo. A mão-de-obra exigida era pouca; sem a complexidade da agricultura, principalmente da açucareira, tinha na amplitude do sertão o caminho de sua expansão, acompanhando os rios rumo ao interior”.
Assinale a alternativa que é FALSA em relação ao texto:
a)     a criação de gado era pouco exigente com respeito à mão-de-obra.
b)    A agricultura açucareira era atividade mais complexa do que a criação de gado.
c)     A penetração do gado no sertão não envolvia custos de transportes.
d)    A pecuária tinha maior produtividade do que as atividades da agricultura.
e)     O sertão apresentou-se como o caminho adequado para a expansão da criação de gado.

15- No período compreendido entre os anos de 1624 e 1654, o Brasil-colônia foi alvo de duas tentativas de conquista por parte da Companhia das Índias Ocidentais, importante empresa mercantil dos Países Baixos (Holanda). Sobre a conjuntura do domínio holandês no Brasil, é correto afirmar que:
0-0 A ocupação holandesa se fez sem   
      resistência de qualquer espécie.
1-1  A invasão foi decidida principalmente em função dos lucros que poderiam ser aferidos pela Companhia das Índias Ocidentais com a exploração do açúcar, então a principal riqueza do Brasil.
2-2  O ataque à colônia era uma tentativa dos Países Baixos de atingir a Espanha, país com o qual travou uma guerra prolongada, uma vez que, com União Ibérica, o reino de Portugal e todas as suas colônias haviam passado ao domínio do imperador Felipe II.
3-3  Com a saída dos holandeses do Nordeste brasileiro, a economia açucareira atinge o apogeu no Brasil.
4-4  Maurício de Nassau havia desenvolvido política de financiamento e reconstrução de engenhos. Com o fim de seu governo, os latifundiários endividados foram cobrados, crescendo a incompatibilidade entre o interesse dos produtores e do ocupante holandês.

16- A invasão holandesa no Brasil, que teve seu início em 1624, na Bahia, e após avanços e recuos ante a resistência brasileira e luso-hispânica, finaliza-se em 1654. Tal invasão foi organizada:
a)     Porque a Espanha estava em guerra com a Holanda e os interesses dos mercadores e investidores da Companhia Privilegiada das Índias Ocidentais, no Brasil, estavam prejudicados.
b)     Porque Portugal resolveu romper a ligação comercial que tinha com os holandeses.
c)     Para defender os interesses da Companhia das Índias Ocidentais nas terras brasileiras, em virtude do acordo feito anteriormente entre Portugal e Holanda.
d)     Por ordem do rei holandês, que desejava implantar um império colonial na América.
e)     Em virtude do velho ódio que os holandeses tinham dos portugueses.

17- A ocupação holandesa se deu em duas áreas na região Nordeste do Brasil. A primeira ocorreu entre os anos de 1624 e 1625 e, a segunda, entre 1630 e 1654. As duas localidades são, respectivamente:
a)     Bahia e Ceará;
b)     Paraíba e Bahia;
c)     Pernambuco e Maranhão;
d)     Rio Grande do Norte e Ceará;
e)     Bahia e Pernambuco.

18- “Segundo se pôde concluir das poucas e suspeitas notícias encontradas a respeito nos escritos contemporâneos, Calabar exercia a profissão de contrabandista; nem de outro modo se pode explicar os roubos feitos à fazenda real de que o acusam os nossos... Era o único homem capaz de se medir com Matias de Albuquerque; e como tinha sobre este a vantagem de dispor do mar, desfechou-lhe os golpes mais certeiros. Qual móvel o levou a abandonar os compatriotas, nunca se saberá; talvez a ambição ou a esperança de fazer mais rápida a carreira entre os estranhos, tornando-se pela singularidade de seus talentos indispensável aos novos patrões ou, talvez, o desânimo, a convicção da vitória certa e fácil do invasor”.
ABREU, Capristrano, Capítulos da História Colonial.

O texto trata:
a)     Da Revolução Praieira;
b)     Da Revolução dos Alfaiates;
c)     Da Balaiada;
d)     Da Insurreição Pernambucana;
e)     Da Revolução Pernambucana de 1817.

19- As invasões sofridas pelo Brasil no século XVII, primeiro na Bahia (1624-25) e depois em Pernambuco (1630-54), devem ser entendidas como:
a)     Um reflexo da crise européia motivada pela ocorrência de conflitos religiosos gerados pela Reforma.
b)     Uma tentativa de manutenção dos interesses açucareiros pela Holanda depois da União das Coroas Ibéricas.
c)     Uma disputa entre imperialismo – inglês e batavo – a fim de controlar o transporte marítimo no Atlântico.
d)     Um reflexo da Guerra Civil das colônias americanas, o que determinou um grande afluxo de imigrantes estrangeiros.
e)     Um conflito para superar a crise comercial gerada pelo colapso de produção de açúcar nas Antilhas.

20-  A união das Coroas Ibéricas sob os Felipes da Espanha repercutiu desfavoravelmente no Brasil porque:
a)     A região aurífera brasileira se transformou em objetivo de exploração por parte dos chamados “peruleiros”.
b)     O território brasileiro passou a ser um dos objetivos de ataque e conquista por parte dos inimigos da Espanha.
c)     O açúcar brasileiro passou a sofrer a concorrência do açúcar antilhano.
d)     O ouro brasileiro passou a ser utilizado pela Espanha em suas guerras européias.
e)     Não sei.


Nenhum comentário: