EXERCÍCIOS:
1 - Com relação ao domínio holandês no Brasil, no
período colonial, pode-se afirmar que:
a) os limites das suas
conquistas ficaram restritos a Pernambuco, então a Capitania que mais produzia
açúcar na Colônia;
b) o governo de Nassau, de acordo com a Companhia das Índias Ocidentais, procurou, juntamente com os produtores locais, incrementar ainda mais a produção do açúcar;
c) a partir de suas bases no Nordeste, os holandeses ampliaram o raio da sua dominação, chegando, em 1645, a conquistar a Amazônia peruana;
d) oriundo de uma Holanda dividida pelas guerras de religião, o protestante Nassau fez do seu governo, em Pernambuco, um regime teocrático de protestantismo radical;
e) nas regiões que dominaram, os holandeses transformaram a economia numa atividade igualmente lucrativa para Portugal e Espanha.
b) o governo de Nassau, de acordo com a Companhia das Índias Ocidentais, procurou, juntamente com os produtores locais, incrementar ainda mais a produção do açúcar;
c) a partir de suas bases no Nordeste, os holandeses ampliaram o raio da sua dominação, chegando, em 1645, a conquistar a Amazônia peruana;
d) oriundo de uma Holanda dividida pelas guerras de religião, o protestante Nassau fez do seu governo, em Pernambuco, um regime teocrático de protestantismo radical;
e) nas regiões que dominaram, os holandeses transformaram a economia numa atividade igualmente lucrativa para Portugal e Espanha.
2
- Assinale a alternativa incorreta quanto às realizações do governo de
Maurício de Nassau no Nordeste brasileiro de 1637 a 1644.
a) financiamento da
recuperação dos engenhos de açúcar;
b) tolerância para com as práticas religiosas dos habitantes da terra;
c) incentivo a instalação de indústrias manufatureiras em Pernambuco;
d) obras urbanísticas na cidade de Recife;
e) estímulo à cultura promovendo a vinda de artistas e cientistas da Europa.
b) tolerância para com as práticas religiosas dos habitantes da terra;
c) incentivo a instalação de indústrias manufatureiras em Pernambuco;
d) obras urbanísticas na cidade de Recife;
e) estímulo à cultura promovendo a vinda de artistas e cientistas da Europa.
3 - Foram, respectivamente, fatores importantes na
ocupação holandesa do Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão
a) o envolvimento da Holanda
no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de Nassau e a
Companhia das Índias Ocidentais.
b) a participação da Holanda
na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia
das Índias Ocidentais.
c) o interesse da Holanda na
economia do ouro e a resistência e não-aceitação do domínio estrangeiro pela
população.
d) a tentativa da Holanda em
monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal.
e) a exclusão da Holanda da
economia açucareira e a mudança de interesses da Companhia das Índias
Ocidentais.
4 - O domínio holandês em Pernambuco no período de
Maurício de Nassau (1637-1644)
destacou-se devido às medidas tomadas inicialmente pelo administrador holandês,
as quais, em um primeiro momento, agradaram à elite local. Entre tais medidas,
pode-se destacar:
a) a promoção das
artes, com a vinda de importantes pintores holandeses que documentaram a
região.
b) a difusão do
calvinismo, proibindo o culto e as manifestações de outras religiões, inclusive
a católica.
c) a urbanização de
Recife, mandando derrubar todos os cajueiros da cidade para a abertura de
largas avenidas.
d) o incentivo ao
plantio de cacaueiros, causando o declínio da cana-de-açúcar.
e) a intensificação do
comércio com os franceses que ocupavam o Maranhão.
5
- O domínio holandês no Brasil, sobretudo no governo de Maurício de Nassau, foi
marca-do por grande desenvolvimento cultural e ar-tístico. Tal processo pode
ser relacionado a características peculiares da República das Províncias Unidas
no século XVII. Relativamente a
este momento histórico é incorreto afirmar:
a) A assimilação
da arte, identificada mais
fortemente na produção artística de Rembrandt, testemunhou o poderio da
burguesia holandesa do período.
b) Os holandeses viviam numa
república descentralizada que encorajava não só a eficiência econômica, como
também o florescimento das artes e ciências.
c) O calvinismo foi o fator
determinante para o desenvolvimento do capitalismo holandês.
d) A cultura holandesa era mais receptiva às
inovações, assim como aos elementos estrangeiros.
e) A inexistência de uma
corte contribuiu para que a burguesia
holandesa não assimilasse, mais
efetivamente, o consu-mismo exacerbado
ditado pelos padrões culturais europeus.
6 - No período de 1630 a 1654, a Companhia das
Índias Ocidentais se apoderou de uma grande parcela do Nordeste brasileiro,
período que ficou marcado pela figura do conde Maurício de Nassau. Constitui
uma das características do governo de Nassau
a) A vinda de vários cientistas
e artistas, como Jorge Marcgrave, Willem Piso e Franz Post, que estudaram e
representaram a natureza e a cultura do Brasil.
b) O início de um programa
bem sucedido de miscigenação com índios e negros no Brasil, razão da grande
presença de pessoas louras e de olhos azuis no Nordeste.
c) A política religiosa
extremamente rígida, com a instalação de colégios para o ensino da religião
protestante às crianças brasileiras e a proibição aos cultos realizados pelos
judeus.
d) A busca de ouro e prata,
realizada através de várias expedições dirigidas ao interior, principal
interesse da Companhia no Brasil.
e) A execução de uma série
de obras urbanas em Olinda, inclusive a construção de novas igrejas e
conventos, tornando-a uma das cidades mais importantes de sua época.
7 - A
economia açucareira implantada no nordeste brasileiro no início da colonização,
apresentou como principais características:
a)
a pequena e média propriedade, produção para o exterior e mão-de-obra mestiça.
b)
a grande lavoura, policultura e mão-de-obra escrava indígena.
c)
a pequena propriedade, monocultura e produção para o mercado interno.
d)
grande propriedade, monocultura e mão-de-obra escrava africana.
e)
latifúndio, policultura e produção para o mercado externo.
8
- "(...) nos períodos – 1637 a 1644
e 1649 a 1654 (...) muitos
portugueses tinham fugido para os sertões, o que contribuiu muito para o
povoamento do interior da Capitania, onde se desenvolveu a criação de gado. Da
Paraíba, de Pernambuco e de Alagoas os criadores de gado também avançaram para
o sul do Ceará, surgindo assim nos sertões cearenses uma civilização
característica, baseada no boi e no couro."
O
fato histórico, que pode ser associado ao fenômeno descrito no texto, é
a) a Guerra dos Mascates em
Olinda.
b) o movimento abolicionista
no Sul.
c) a invasão francesa no
Nordeste.
d) a Confederação do
Equador.
e) o domínio holandês no
Brasil.
8
- No século XVII, os holandeses ocuparam boa parte do Nordeste brasileiro. A
primeira invasão ocorreu na Bahia (1624-1625), mas foi a partir do domínio de
Pernambuco, que os holandeses conseguiram uma ocupação mais prolongada
(1630-1654). Estas invasões estão ligadas,
a) à posição assumida pelo
grupo mercantil português que, receando perder mercado na Europa com a
União Ibérica, manteve sua
aliança com as Províncias Unidas.
b) ao interesse holandês em
manter o controle sobre a distribuição do açúcar na Europa, rompido desde a
União Ibérica.
c) ao interesse da Holanda
que desejava controlar o aparelho fiscal do governo português no Brasil.
d) à Companhia das Índias
Orientais, criada no século XV, que tinha por objetivo interferir diretamente
na produção e na aquisição das terras produtoras de cana-de-açúcar.
e) à necessidade de
Antuérpia e Amsterdã manterem-se como centros urbanos desinteressados em
comercializar açúcar na Europa.
9 . As chamadas Províncias Unidas, entre elas a
Holanda, conheceram um grande desenvolvimento econômico, o que contribuiu para
o surgimento da crença de uma suposta superioridade do colonizador holandês em
relação ao português.
Indique, entre as afirmativas, as que evidenciam um
comportamento mais avançado dos holandeses durante a ocupação do Nordeste
brasileiro no século XVII.
1.
A indulgência com que trataram os negros escravos, modificando-se, a partir da
invasão, as relações de produção nas capitanias ocupadas.
2.
A vinda, ao Brasil, de cientistas, dentre eles médicos, astrônomos,
cartógrafos, preocupados em desvendar a realidade da colônia.
3.
A habilidade política demonstrada por Nassau no trato com os colonos e
incorporada prontamente pelos seus sucessores.
4.
Uma relativa tolerância religiosa, permitindo a vinda de judeus que fundaram
Sinagogas no Recife e a permissão para a continuidade do culto catálico, se bem
que realizado de forma discreta.
O
incentivo ao barroco já que foram os invasores os construtores das mais belas
Igrejas de Olinda e Recife.
Assinale
a opção correta:
a)
2 e 4
b)
1 e 3
c)
4 e 5
d)
1 e 2
e)
3 e 5
10. – Assinale, entre os acontecimentos abaixo
aqueles que se referem à delimitação das fronteiras do Brasil no período
colonial.
I.
( )
Tratado de Utrecht, com a França.
II.
( )
Tratado de Petrópolis, com a Bolívia.
III.
( )
Tratado de Madri, entre Espanha e
Portugal.
IV.
( )
Tratado de Santo Ildefonso.
A
alternativa certa é, obedecendo ao sentido de cima para baixo:
a)
I, II, III, IV. b) I, II, III. c) I, II, IV.
d)
II, III, IV. e) I, III, IV.
11. – Dois tratados de
limites, nos séculos XVII e XVIII, determinaram aos espanhóis a posse da
Colônia de Sacramento para os portugueses.
Foram eles:
a) Tratado
de Utrecht e Tratado de Madri.
b) Tratado
de Utrecht e Tratado de Utrecht.
c) Tratado
de Santo Ildefonso e Tratado de Madri.
d) Tratado
de Madri e Tratado de Badajós.
e) Tratado
de Lisboa e Tratado de Utrecht.
12- Que fato básico
caracteriza uma economia como economia
colonial?
a-
Existência
de grandes propriedades agrícolas dedicadas à monocultura para exportação.
b-
Produção
voltada para fornecer, em larga escala, mercadorias de grande aceitação no
mercado externo.
c-
Existência
de dominação política externa, ou seja, submissão política a uma metrópole.
d-
Ausência
de autonomia do produtor, que se mantém dependente do centro econômico externo.
e-
Inexistência
de mercado interno, voltando-se a produção para abastecer o mercado externo.
13- Pacto Colonial” incluía
o regime de monopólio comercial da Metrópole, o exclusivo metropolitano”.
Através dele:
a)
as
colônias desempenhavam importante papel na atividade econômica, incrementando a
produção de manufaturas para a Metrópole, dentro da própria colônia.
b)
O
comércio marítimo das colônias era realizado ora por uma potência européia, ora
por outra, para distribuir igualmente entre as Metrópoles o resultado da
produção colonial.
c)
As
colônias vendiam suas matérias-primas para as Metrópoles, mas podiam realizar
entre si comércio intenso, o que
provocou o desenvolvimento do Novo Mundo.
d)
As
colônias realizavam um intercâmbio com as Metrópoles, reservando para si parte
dos lucros obtidos, para darem continuidade ao seu crescimento interno.
e)
As
Metrópoles organizavam um quadro institucional que pudesse garantir o máximo
fluxo de renda colonial, promovendo acumulação primitiva de capitais
resultantes da exploração das economias.
14- O texto abaixo refere-se à atividade pecuária
no Brasil Colonial:
“O gado podia penetrar o
sertão. Não tinha o problema seríssimo de transporte, porque transportava-se a
si mesmo. A mão-de-obra exigida era pouca; sem a complexidade da agricultura,
principalmente da açucareira, tinha na amplitude do sertão o caminho de sua
expansão, acompanhando os rios rumo ao interior”.
Assinale a alternativa que é FALSA em relação
ao texto:
a)
a
criação de gado era pouco exigente com respeito à mão-de-obra.
b)
A
agricultura açucareira era atividade mais complexa do que a criação de gado.
c)
A
penetração do gado no sertão não envolvia custos de transportes.
d)
A
pecuária tinha maior produtividade do que as atividades da agricultura.
e)
O
sertão apresentou-se como o caminho adequado para a expansão da criação de
gado.
15-
No período compreendido entre os anos de 1624 e 1654, o Brasil-colônia foi alvo
de duas tentativas de conquista por parte da Companhia das Índias Ocidentais,
importante empresa mercantil dos Países Baixos (Holanda). Sobre a conjuntura do
domínio holandês no Brasil, é correto afirmar que:
0-0
A ocupação holandesa se fez sem
resistência de qualquer espécie.
1-1 A invasão foi decidida principalmente em função dos
lucros que poderiam ser aferidos pela Companhia das Índias Ocidentais com a
exploração do açúcar, então a principal riqueza do Brasil.
2-2 O ataque à colônia era uma tentativa dos Países
Baixos de atingir a Espanha, país com o qual travou uma guerra prolongada, uma
vez que, com União Ibérica, o reino de Portugal e todas as suas colônias haviam
passado ao domínio do imperador Felipe II.
3-3 Com a saída dos holandeses do Nordeste brasileiro, a
economia açucareira atinge o apogeu no Brasil.
4-4 Maurício de Nassau havia desenvolvido política de
financiamento e reconstrução de engenhos. Com o fim de seu governo, os
latifundiários endividados foram cobrados, crescendo a incompatibilidade entre
o interesse dos produtores e do ocupante holandês.
16-
A invasão holandesa no Brasil, que teve seu início em 1624, na Bahia, e após
avanços e recuos ante a resistência brasileira e luso-hispânica, finaliza-se em
1654. Tal invasão foi organizada:
a) Porque a Espanha estava em guerra com a Holanda e os
interesses dos mercadores e investidores da Companhia Privilegiada das Índias
Ocidentais, no Brasil, estavam prejudicados.
b) Porque Portugal resolveu romper a ligação comercial
que tinha com os holandeses.
c) Para defender os interesses da Companhia das Índias
Ocidentais nas terras brasileiras, em virtude do acordo feito anteriormente
entre Portugal e Holanda.
d) Por ordem do rei holandês, que desejava implantar um
império colonial na América.
e) Em virtude do velho ódio que os holandeses tinham
dos portugueses.
17-
A ocupação holandesa se deu em duas áreas na região Nordeste do Brasil. A
primeira ocorreu entre os anos de 1624 e 1625 e, a segunda, entre 1630 e 1654.
As duas localidades são, respectivamente:
a) Bahia e Ceará;
b) Paraíba e Bahia;
c) Pernambuco e Maranhão;
d) Rio Grande do Norte e Ceará;
e) Bahia e Pernambuco.
18-
“Segundo se pôde concluir das poucas e suspeitas notícias encontradas a
respeito nos escritos contemporâneos, Calabar exercia a profissão de
contrabandista; nem de outro modo se pode explicar os roubos feitos à fazenda
real de que o acusam os nossos... Era o único homem capaz de se medir com
Matias de Albuquerque; e como tinha sobre este a vantagem de dispor do mar,
desfechou-lhe os golpes mais certeiros. Qual móvel o levou a abandonar os
compatriotas, nunca se saberá; talvez a ambição ou a esperança de fazer mais
rápida a carreira entre os estranhos, tornando-se pela singularidade de seus
talentos indispensável aos novos patrões ou, talvez, o desânimo, a convicção da
vitória certa e fácil do invasor”.
ABREU,
Capristrano, Capítulos da História Colonial.
O
texto trata:
a) Da Revolução Praieira;
b) Da Revolução dos Alfaiates;
c) Da Balaiada;
d) Da Insurreição Pernambucana;
e) Da Revolução Pernambucana de 1817.
19-
As invasões sofridas pelo Brasil no século XVII, primeiro na Bahia (1624-25) e
depois em Pernambuco (1630-54), devem ser entendidas como:
a) Um reflexo da crise européia motivada pela
ocorrência de conflitos religiosos gerados pela Reforma.
b) Uma tentativa de manutenção dos interesses
açucareiros pela Holanda depois da União das Coroas Ibéricas.
c) Uma disputa entre imperialismo – inglês e batavo – a
fim de controlar o transporte marítimo no Atlântico.
d) Um reflexo da Guerra Civil das colônias americanas,
o que determinou um grande afluxo de imigrantes estrangeiros.
e) Um conflito para superar a crise comercial gerada
pelo colapso de produção de açúcar nas Antilhas.
20- A união das Coroas Ibéricas sob os Felipes da
Espanha repercutiu desfavoravelmente no Brasil porque:
a) A região aurífera brasileira se transformou em
objetivo de exploração por parte dos chamados “peruleiros”.
b) O território brasileiro passou a ser um dos
objetivos de ataque e conquista por parte dos inimigos da Espanha.
c) O açúcar brasileiro passou a sofrer a concorrência
do açúcar antilhano.
d) O ouro brasileiro passou a ser utilizado pela
Espanha em suas guerras européias.
e) Não sei.
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