domingo, 24 de outubro de 2010

MAIOR CARREATA PRÓ-DILMA, SEM DILMA.

FUNDAMENTOS ECONÔMICOS DA SOCIEDADE


FUNDAMENTOS ECONÔMICOS DA SOCIEDADE
PROF. MARCOS LIMA

O trabalho é a fonte de toda riqueza, afirmam os economistas Assim é, com efeito, ao lado da natureza, encarregada de fornecer os materiais que ele converte em riqueza. O trabalho, porém, é muitíssimo mais do que isso. É a condição básica e fundamental de toda a vida humana. E em tal grau que, até certo ponto, podemos afirmar que o trabalho criou o próprio homem. A produção é a maior força econômica de uma sociedade; ela precede e, em alguns casos, determina o modo de distribuição dos bens produzidos e o seu consumo pelos indivíduos. Juntos, os processos de produção, distribuição e consumo de bens e serviços formam os fundamentos econômicos da sociedade.
Quando vamos a um supermercado e compramos gêneros alimentícios, bebidas, calçados, material de limpeza, etc., estamos adquirindo bens. Da mesma forma, quando pagamos a passagem do ônibus ou uma consulta medica, estamos pagando um serviço.
Ao viverem em sociedade, as pessoas participam diretamente da produção, da distribuição e do consumo de bens e serviços, ou seja, participam da vida econômica da sociedade.
Ao viverem em sociedade, as pessoas participam diretamente da produção, da distribuição e do consumo de bens e serviços, ou sejam, participam da vida econômica da sociedade. Assim, o conjunto de indivíduos que participa da vida econômica de uma nação é o conjunto de indivíduos que participa da produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Sendo a atividade de produção a mais importante.

Bens e serviços – bens são todas as coisas palpáveis, concretas, e que são produzidas para satisfazer as necessidades do homem. Já uma consulta médica, uma aula, a entrega de um jormal, são exemplos de serviços. O homem com o seu trabalho pode produzir bens e serviços.

Produção – é a transformação da natureza da qual resultam bens que vão satisfazer as necessidades do homem.

Trabalho – É toda atividade desenvolvida pelo homem, seja ela física ou mental, da qual resultam bens e serviços. Todo trabalho é sempre uma combinação desses dois tipos de atividades (manual e intelectual) – que apenas aparecem, em cada caso, com pesos diferentes. O trabalho pode ser classificado como:

 Trabalho qualificado – não pode ser realizado sem certo grau de aprendizagem. O trabalho predominantemente intelectual é geralmente qualificado.
 Trabalho não qualificado – pode ser realizado praticamente sem aprendizagem. Por exemplo temos o trabalho de um servente de pedreiro.

Força de trabalho - A costureira, ao trabalhar, gasta energia física e mental. Esta energia gasta durante o processo de trabalho é chamada de força de trabalho.

Matéria-prima:Os objetos que, no processo de produção, são transformados para constituírem o bem final são chamados de matéria-prima.

Recursos naturais: Os homens, visando obter os bens e serviços de que necessitam, utilizam-se de recursos como o solo (para a agricultura e a pecuária), o subsolo (para a mineração) e os rios e quedas-d’agua (para a navegação e a produção de energia).
O conceito de recursos naturais é relativo, isto é, ele varia no tempo e no espaço. O que é recurso natural num processo de produção capitalista, acessível e incorporável à atividade econômica de uma nação, pode não sê-lo numa comunidade primitiva.
Assim, recursos naturais são elementos da natureza acessíveis e que podem ser incorporados à atividade econômica do homem.

Instrumentos de produção: Todas as coisas que direta ou indiretamente nos permitem transformar a matéria-prima num bem final são chamados de instrumentos de produção.
Os instrumentos de produção que nos permitem transformar diretamente a matéria-prima são as ferramentas de trabalho, os equipamentos e as máquinas. Os instrumentos de produção que atuam de forma indireta – mas não menos necessária -, ainda no exemplo da costureira, são o local de trabalho, a iluminação etc.
Assim, instrumentos de produção é todo bem utilizado pelo homem na produção de outros bens e serviços. O homem recorre aos instrumentos de produção na sua atividade produtiva, pois dessa forma obtém maior eficiência no seu trabalho.

Meios de produção: Sem matéria-prima e sem instrumentos de produção não se pode produzir nada. Eles são os meios materiais para realizar qualquer tipo de trabalho. Por isso, chamados de meios de produção. Portanto, são meios de produção todos os objetos matérias que intervêm no processo produtivo. Toda empresa combina no seu processo produtivo – cada uma a seu modo – o trabalho e os meios de produção. Sem o trabalho humano nada pode ser produzido, e sem os meios de produção o homem não pode trabalhar. Ao conjunto dos meios de produção mais o trabalho humano damos o nome de forças produtivas. E as forças produtivas alteram-se ao longo da História.

Modos de Produção: O modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus bens e serviços, como os utiliza e os distribui. O modo de produção de uma sociedade é formado por suas forças produtivas e pelas relações de produção existentes nessa sociedade. O homem, à partir dos seus primeiros agrupamentos sociais, até hoje, desenvolveu, de acordo com as suas necessidades diversas formas de produzir seus alimentos e seus utensílios. Estas necessidades se dão de maneiras diferentes de acordo com fatores específicos como a proximidade das águas, o tipo de relevo, se existem agrupamentos hostis nas proximidades, se existem animais ou a possibilidade do adestramento destes, portanto, o desenvolvimento dos modos de produção se dão de forma diferenciada em diversas localidades do planeta.

Modo de produção primitivo: O modo de produção primitivo designa uma formação econômica e social que abrange um período muito longo, desde o aparecimento da sociedade humana. A comunidade primitiva existiu durante centenas de milhares de anos, enquanto o período compreendido pelo escravismo, pelo feudalismo e pelo capitalismo mal ultrapassa cinco milênios.
Na comunidade primitiva os homens trabalhavam em conjunto. Os meios de produção e os frutos do trabalho eram propriedade coletiva, ou seja, de todos. Não existia ainda a idéia da propriedade privada dos meios de produção, nem havia a oposição proprietários x não proprietários.
As relações de produção eram relações de amizade e ajuda entre todos; elas eram baseadas na propriedade coletiva dos meios de produção, a terra em primeiro lugar.
Também não existia o estado. Este só passou a existir quando alguns homens começaram a dominar outros. O estado surgiu como instrumento de organização social e de dominação.
Modo de produção escravista: Na sociedade escravista os meios de produção (terras e instrumentos de produção) e os escravos eram propriedade do senhor. O escravo era considerado um instrumento, um objeto, assim como um animal ou uma ferramenta.
Assim, no modo de produção escravista, as relações de produção eram relações de domínio e de sujeição: senhores x escravos. Um pequeno número de senhores explorava a massa de escravos, que não tinham nenhum direito.
Os senhores eram proprietários da força de trabalho (os escravos), dos meios de produção (terras, gado, minas, instrumentos de produção) e do produto de trabalho.

Modo de produção asiático: O modo de produção asiático predominou no Egito, na China, na Índia e também na África do século passado.
Tomando como exemplo o Egito, no tempo dos faraós, vamos notar que a parte produtiva da sociedade era composta pelos escravos, que era forçados, e pelos camponeses, que também eram forçados a entregar ao Estado o que produziam. A parcela maior prejudicando cada vez mais o meio de produção asiático.
Fatores que determinaram o fim do modo de produção asiático:
• A propriedade de terra pelos nobres;
• O alto custo de manutenção dos setores improdutivos;
• A rebelião dos escravos.
Modo de produção feudal: A sociedade feudal era constituída pelos senhores x servos. Os servos não eram escravos de seus senhores, pois não eram propriedade deles. Eles apenas os serviam em troca de casa e comida. Trabalhavam um pouco para o seu senhor e outro pouco para eles mesmos.
Num determinado momento, as relações feudais começaram a dificultar o desenvolvimento das forças produtivas. Como a exploração sobre os servos no campo aumentava, o rendimento da agricultura era cada vez mais baixo. Na cidade, o crescimento da produtividade dos artesãos era freado pelos regulamentos existentes e o próprio crescimento das cidades era impedido pela ordem feudal.Já começava a aparecer às relações capitalistas de produção.
Modo de produção capitalista: O que caracteriza o modo de produção capitalista são as relações assalariadas de produção (trabalho assalariado). As relações de produção capitalistas baseiam-se na propriedade privada dos meios de produção pela burguesia, que substituiu a propriedade feudal, e no trabalho assalariado, que substituiu o trabalho servil do feudalismo. O capitalismo é movido por lucros, portanto temos duas classes sociais: a burguesia e os trabalhadores assalariados.
O capitalismo compreende quatro etapas:
• Pré-capitalismo: o modo de produção feudal ainda predomina, mas já se desenvolvem relações capitalistas.
• Capitalismo comercial: a maior parte dos lucros concentra-se nas mãos dos comerciantes, que constituem a camada hegemônica da sociedade; o trabalho assalariado torna-se mais comum.
• Capitalismo industrial: com a revolução industrial, o capital passa a ser investido basicamente nas industrias, que se tornam à atividade econômica mais importante; o trabalho assalariado firma-se definitivamente.
• Capitalismo financeiro: os bancos e outras instituições financeiras passam a controlar as demais atividades econômicas, através de financiamentos à agricultura, a industria, à pecuária, e ao comercio.
Modo de produção socialista: A base econômica do socialismo é a propriedade social dos meios de produção, isto é, os meios de produção são públicos ou coletivos, não existindo empresas privadas. A finalidade da sociedade socialista é a satisfação completa das necessidades materiais e culturais da população: emprego, habitação, educação, saúde. Nela não há separação entre proprietário do capital (patrão) e proprietários da força do trabalho (empregados). Isto não quer dizer que não haja diferenças sociais entre as pessoas, bem como salários desiguais em função de o trabalho ser manual ou intelectual.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PERÍODO JOANINO (1808-1821)


No quadro geral da Europa, assolada pelas guerras napoleônicas, tornara-se embaraçosa a situação da Coroa portuguesa. Caudatário dos interesses ingleses por uma série de acordos, Portugal tornou-se alvo da França. Para Bonaparte atingir seus objetivos, era imprescindível que os portos fossem fechados ao comércio britânico.

O Bloqueio Continental foi a proibição imposta por Napoleão Bonaparte com a emanação, em 21 de novembro de 1806, do Decreto de Berlim, que consistia em impedir o acesso a portos dos países então submetidos ao domínio do Império Francês a navios do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Com o decreto buscava-se isolar economicamente as Ilhas Britânicas, sufocando suas relações comerciais e os contactos com os mercados consumidores dos produtos originados em suas manufaturas.
Napoleão justificou tal violação do direito internacional como uma exigência de responder à ação de bloqueio dos portos franceses por navios da Marinha do Reino Unido, que anteriormente ao decreto napoleônico havia por diversas vezes sequestrado navios franceses.
As pressões tornaram-se aterradoras depois que as tropas francesas ocupara a Espanha. Diante da hesitação do Príncipe Regente, que não se decidia entre a França e a Inglaterra, veio o ultimato de Napoleão, em agosto de 1807: Portugal deveria aderir ao Bloqueio e declarar guerra à Inglaterra.
Para preservar a aliança com o reino português, o representante inglês em Lisboa, lorde Strangford, sugeriu a D. João que transferisse a corte para o Brasil, sob a guarda da esquadra britânica.
Aceita a proposta, Portugal e a Inglaterra assinaram um novo tratado, em outubro de 1807, que ficou conhecido como Convenção Secreta de Outubro. De sua parte, a Inglaterra se comprometia a garantir a segurança da Corte portuguesa durante a viagem para o Brasil e impedir que o trono português fosse ocupado por outro pretendente.
Em contrapartida, Portugal permitiria que os ingleses ocupassem a ilha da Madeira e assegurava privilégios especiais no comércio entre o Brasil e a Inglaterra. Apesar de o tratado já se encontrar assinado, D. João só decidiu embarcar quando as tropas francesas, sob o comando do general Junot, se encontravam às portas de Lisboa. E mais: os próprios ingleses ameaçaram bombardear a capital do reino, caso a viagem não fosse empreendida.
Decidido às pressas, o embarque da Corte portuguesa para o Brasil ocorreu em 29 de novembro de 1807. Reinava o caos em Lisboa. Os 36 navios ingleses ficaram abarrotados de nobres e de funcionários da Coroa. Ao todo, mas de 15.000 pessoas. Antes de partir, no entanto, a família real e os cortesãos realizaram um verdadeiro saque na cidade.
Tudo o que tinha algum valor foi trazido para o Brasil. O povo português, lançado à sua própria sorte, teve de enfrentar os invasores.


AS PRIMEIRAS MEDIDAS DE
D. JOÃO NO BRASIL

N dia 22 de janeiro de 1808, a comitiva de D. João aportou na Bahia. Somente em 7 de março, o príncipe desembarcou no Rio de Janeiro, onde instalou a sede do governo.
Estando apenas havia seis dias em Salvador, D. João assinou seu primeiro ato administrativo no Brasil:

O Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas foi uma carta régia promulgada pelo príncipe regente Dom João de Portugal no dia 28 de Janeiro de 1808, em Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos, no contexto da Guerra Peninsular. Foi a primeira Carta Régia promulgada pelo Príncipe Regente no Brasil, o que se deu apenas quatro dias após sua chegada, com a Família Real, em 24 de Janeiro de 1808. O original da carta régiaPor esse diploma era autorizada a abertura dos portos do Brasil ao comércio com as nações amigas de Portugal, do que se beneficiou largamente o comércio britânico. Foi a primeira experiência liberal do mundo após a Revolução Industrial. A carta marcou o fim do Pacto Colonial, o qual na prática obrigava a que todos os produtos das colônias passassem antes pelas alfândegas em Portugal, ou seja, os demais países não podiam vender produtos para o Brasil, nem importar matérias-primas diretamente das colônias alheias, sendo forçados a fazer negócios com as respectivas metrópoles. Para poder ter sua independência o Brasil precisou de dinheiro , este emprestado pelo Reino Unido , sob a condição de que fossem abertos os portos para as nações amigas , pondo fim no pacto colonial , sendo possivel o comércio direto com os produtos brasileiros .

Depois que se instalou no Rio de Janeiro, D. João tomou uma série de iniciativas visando dotar a nova sede da monarquia portuguesa de um conjunto de instituições políticas, jurídicas, administrativas, econômicas e culturais:

• Nomeação de um Ministério para cuidar dos negócios do reino e instalação no Brasil de todas as repartições públicas existentes em Portugal;
• Instalação da Casa da Suplicação (principal instância jurídica do reino);
• Criação da Academia Militar e da Marinha, do Hospital e do Arquivo Militar e da fábrica de pólvora;
• Fundação da Intendência Geral da Polícia;
• Revogação do alvará de 1783, que proibia a instalação de manufaturas no Brasil. O próprio regente determinou a instalação de fundições em Morro do Pilar, em Congonhas (Minas Gerais) e na fazenda Ipanema (Sorocaba);
• Instalação do Jardim Botânico (Horto Real), com a finalidade de introduzir e selecionar espécies vegetais em solo brasileiro;
• Inauguração da Escola de Comércio, Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios;
• Criação da Junta de Comércio, Agricultura e Navegação do Brasil;
• Fundação do Banco do Brasil;
• Criação da Imprensa Régia, surgindo daí o primeiro jornal brasileiro: a Gazeta do Rio de Janeiro;
• Fundação de escolas médico-cirúrgicas (Bahia e Rio de Janeiro), da Biblioteca Real e do Real Teatro de São João (Rio de Janeiro).
OS TRATADOS DE 1810

A transferência da Corte portuguesa para o Brasil, embora derivasse da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão Bonaparte, inseria-se também na estratégia comercial da Inglaterra.
Além de beneficiar-se com a abertura dos portos decretada por D. João, os comerciantes e industriais britânicos conquistaram novos privilégios com os tratados de Aliança e Amizade e de Comércio e Navegação, assinados por Portugal e Inglaterra em 1810.
Em troca do apoio dado pela Coroa inglesa à monarquia bragantina, as concessões feitas por Portugal atrelavam totalmente a economia brasileira aos interesses do capitalismo inglês. Em outras palavras: o Brasil tornava-se, na prática, uma colônia da Inglaterra.
Por exemplo, o artigo 10 do Tratado de Comércio concedia aos ingleses residentes no Brasil o direito de ser julgados por juízes ingleses e de acordo com as leis britânicas.
No que dizia respeito às taxas alfandegárias para as mercadorias desembarcadas no Brasil, estipulava-se a seguinte tributação: um imposto correspondente a 15% do valor sobre os produtos ingleses, enquanto os artigos oriundos de Portugal pagavam 16% e os demais países, 24%.


CONSEQÜÊNCIAS DA VINDA DA CORTE PARA O BRASIL



A vinda da família real portuguesa para o Brasil e a instalação da capital do reino no Rio de Janeiro, além de preparar o caminho para a autonomia política do país, alteraram sensivelmente a dinâmica da vida política, social e cultural da colônia.

No plano externo, a política desenvolvida por D. João com relação aos territórios fronteiriços norteou-se por objetivos expansionistas, revigorando antigas disputas coloniais. Nessa perspectiva, efetuou-se a ocupação de Caiena (Guiana Francesa) e da Banda Oriental (Uruguai).
Após várias tentativas de se estabelecerem no Brasil, os franceses se fixaram no atual território da Guiana Francesa. Em 1626, fundaram uma pequena feitoria em Caiena, onde se desenvolveu cultura canavieira, estimulada por holandeses e judeus que deixaram Pernambuco. Posteriormente, a produção da cultura de algodão, do café e de outros gêneros tropicais.



A tentativa de os franceses expandirem seu território para terras que integram o atual estado do Amapá gerou um clima de confronto na região, levando os portugueses à revanche quando a corte veio para o Brasil. Contando com a ajuda inglesa, em janeiro de 1809, as tropas luso-brasileiras ocuparam Caiena. Ela só foi devolvida à França em 1815, de acordo com as determinações do Congresso de Viena.
Também na região platina, tradicional área de conflito entre Portugal e Espanha, o expansionismo português se revigorou com a vinda da família real para o Brasil. Além das questões fronteiriças locais, surgidas desde o início da colonização, contribuíram para o desencadeamento das hostilidades as revoltas pela independência das colônias espanholas na bacia do Prata.

AS PRIMEIRAS QUESTÕES PLATINAS
A primeira tentativa de dominação da região platina, durante a permanência da Corte portuguesa no Rio de Janeiro, partiu da esposa de D. João, D. Carlota Joaquina. Julgando-se sucessora do trono espanhol, em substituição ao seu irmão, Felipe VII, aprisionado por Napoleão Bonaparte, passou a reclamar o domínio do Vice-Reinado do Prata, não conseguindo, no entanto, nem o apoio da Inglaterra nem o empenho de seu próprio marido.
Mas as pretensões de a Coroa portuguesa se expandir na bacia do Prata e, particularmente, se apoderar da Banda Oriental (atual Uruguai) só se manifestaram de forma mais clara a partir da proclamação da independência da Argentina (1810) e Paraguai (1811).
Nessa mesma época, iniciou-se no Uruguai a luta contra o domínio espanhol, sob a liderança de José Gervásio Artigas. Sitiado em Montevidéu, o vice-rei do Prata, D. Francisco Xavier Elio, recorreu, em 1811, à ajuda militar de D. João para dominar a revolta.
Mesmo sem a concordância da Inglaterra, interessada na independência das colônias espanholas, as tropas luso-brasileiras impuseram várias derrotas às forças de Artigas e só se retiraram da Banda Oriental após a assinatura de um armistício, envolvendo a Argentina, o Brasil e as autoridades espanholas.
O acordo teve duração breve. Em 1812, os rebeldes comandados por Artigas voltaram à luta. Em 1814, apoderaram-se de Montevidéu. Derrotados os espanhóis, Artigas entrou em guerra com a Argentina, que pretendia anexar o Uruguai e estabelecer sua hegemonia no Prata.
Na tentativa de barrar o aumento da influência da Argentina na região e, ao mesmo tempo, esmagar o movimento de independência liderado por Artigas, D. João ordenou a invasão do Uruguai, ocupando Montevidéu em janeiro de 1816. Em conseqüência, o Uruguai foi anexado aos domínio luso-brasileiros com o nome de Província Cisplatina, assim permanecendo até 1827.

A REVOLUÇÃO DO PORTO (1820)



A oposição à política absolutista de D. João VI não se limitava a parcelas da sociedade brasileira. Em Portugal também se alastrava o descontentamento. O país passava por sérias dificuldades econômicas e, desde a expulsão das tropas napoleônicas, era governado por lorde Beresford, representante do governo inglês.


(...) As vantagens e privilégios concedidos na colônia não eram aceitos pelos lusitanos, que se empenharam em readquirir o controle político e o domínio econômico da Colônia. É nesse contexto que o partido brasileiro, até então representando a reação ao movimento do Porto, passou a atuar junto ao príncipe regente, isolando-o da influência das Cortes. Por outro lado, procuravam articular a emancipação política. Para isso, porém, era preciso unir os brasileiros e conseguir que os democratas rompessem com os revolucionários portugueses.
(ALGRANTI, Leila Mezan. D. João VI: os bastidores da independência. São Paulo: Ática, 1987, p. 62-63).

A política de liberdade de comércio, estabelecida em 1808, golpeara profundamente os interesses dos comerciantes da metrópole, acostumados aos privilégios do Pacto Colonial.
Apesar do autoritarismo do governo de lorde Beresford, a influência dos movimentos liberais que sacudiram a Europa atingiu também a sociedade portuguesa. Em 1817, uma conspiração, chefiada pelo general Gomes Freire de Andrade, que servira nos exércitos napoleônicos, foi desarticulada e seus participantes, condenados à morte.
Em agosto de 1820, setores das forças armadas portugueses, valendo-se da ausência de Beresford, que viajara ao Rio de Janeiro, sublevaram-se na cidade do Porto. Rapidamente a revolta se generalizou, acompanhada de manifestações populares contra o absolutismo. Ao Brasil, a notícia do movimento chegou em outubro de 1820. Imediatamente, no Pará, Maranhão e Bahia se formaram juntas provisórias que aderiram à Revolução. Diante da recusa de D. João VI a voltar, eclodiu um levante militar no Rio de Janeiro (fevereiro de 1821), intimando o rei a embarcar para Portugal. Acatando as determinações do movimento, D. João seguiu para Lisboa, aqui deixando seu filho, o príncipe D. Pedro como regente.
Para a elaboração da Constituição do reino, foram eleitos também vários deputados brasileiros, a maioria pertencente à aristocracia rural. A delegação brasileira tinha como objetivo defender as conquistas do período em que D. João VI esteve no Brasil: a igualdade política perante Portugal, como país pertencente ao mesmo reino, e a liberdade de comércio.
A maioria dos deputados das Cortes, constituída de portugueses, tinha uma visão contrária à dos brasileiros: desejava-se a recolonização do Brasil, retomando-se os monopólios comerciais estabelecidos pelo Pacto Colonial.


No Brasil, os partidários da recolonização também se manifestaram. Formavam o Partido Português, integrado por comerciantes e militares portugueses, contrários à política comercial estabelecida por D. João VI.
Diante do possível confronto entre o Brasil e as Cortes portuguesas, os diversos segmentos da aristocracia rural do centro-sul, grandes comerciantes e setores liberais começaram a se aproximar politicamente de D. Pedro.
Esses setores viam no regente a possibilidade de se romperem os laços políticos com Portugal, sem, no entanto, colocar em risco seus privilégios. Temiam que a autonomia partisse de um movimento radical, enraizado nas camadas populares, o que poderia afetar seus interesses de classes e, particularmente, a continuidade da escravidão.
Atenta ao que ocorria no Brasil, as Cortes portuguesas, percebendo a possibilidade de se firmar uma aliança entre D. Pedro e as elites rurais brasileiras, ordenaram, em dezembro de 1821, o regresso do regente a Lisboa. Imediatamente, ocorreu uma grande mobilização dos setores mais conservadores do Partido Brasileiro, através de um abaixo-assinado, exigindo a permanência de D. Pedro no Brasil. Em 9 de janeiro de 1822, foi anunciada a decisão do regente: não acatava as determinações das Cortes. Foi o famoso Dia do Fico.
Ao romper com as Cortes, o príncipe regente selava seu compromisso com a aristocracia rural escravista. Essa aliança se expressava claramente na nomeação de José Bonifácio de Andrada e Silva para ministro do Reino e do Estrangeiro, o mais importante cargo do governo.
Posteriormente, o aprofundamento do abismo político entre D. Pedro e as Cortes foi marcado pela decisão do príncipe regente de que qualquer determinação oriunda de Portugal só seria obedecida no Brasil mediante o seu “cumpra-se”.
Em junho de 1822, ocorreu uma série de iniciativas para convocar uma constituinte e elaborar uma lei fundamental para o Brasil. Mas não se chegou a um acordo sobre a participação do eleitorado, visto que os senhores de terras e escravos, com a chancela de José Bonifácio, procuravam excluir a maioria da população livre das decisões políticas (os escravos, obviamente, já estavam excluídos de antemão).
Liderados por José Bonifácio, os segmentos mais conservadores aprovaram um sistema de eleição dos deputados constituintes negando o direito de voto aos assalariados, aos soldados e ao clero regular.
A convocação da Assembléia Constituinte revelava que, na prática, o Brasil se separara de Portugal. Faltava apenas a declaração formal de independência. Em agosto, uma série de pronunciamentos de D. Pedro expressava que esse momento não estava distante. Mas havia questões internas a resolver para resguardar a unidade nacional.
A agitação antilusitana e as lutas entre facções da aristocracia agrária tumultuavam a vida de várias províncias. Era o que vinha ocorrendo em São Paulo, para onde D. Pedro se deslocou em agosto de 1822. Sua viagem tinha como objetivo pacificar a província e inspecionar as fortificações militares do litoral de Santos, preparando-se, assim, para um possível ataque de tropas portuguesas.

As Cortes portuguesas, contudo, insistiam em manter o controle político do Brasil. Novas ordens foram emitidas para o Rio de Janeiro, exigindo o retorno de D. Pedro a Portugal, a anulação da convocação da Constituinte e ameaçando enviar tropas para o Brasil. D. Leopoldina, que ocupava o cargo de regente, na ausência do marido, procurou imediatamente fazer com que D. Pedro tomasse conhecimento do despacho das Cortes.
Numa carta ao príncipe, José Bonifácio enfatizava que a “política de água morna” não tinha mais sentido. Urgia uma decisão definitiva.
O correio alcançou D. Pedro quando sua comitiva regressava de Santos para São Paulo. Ciente das ordens de Lisboa, o herdeiro do trono português posicionou-se pela independência. Foi o famoso Grito do Ipiranga, ocorrido no dia 7 de setembro de 1822. Em 1.º de dezembro, D. Pedro foi coroado o primeiro imperador do Brasil.

O SIGNIFICADO DA INDEPENDÊNCIA

Articulada pela aristocracia agrária e escravista do centro-sul, a conquista da autonomia política brasileira foi resultado de um processo que se iniciou com a vinda da família real para o Brasil.
Venceram os segmentos mais conservadores do Partido Brasileiro, cujos interesses econômicos baseavam-se na grande propriedade rural, no trabalho escravo e no atrelamento ao capital industrial inglês.
Essa ordem social manteve-se intocável, tendo como suporte um Estado autoritário, que alijava do processo decisório a imensa maioria da população dos campos e das cidades. Foram essas contradições que engendraram toda a inquietação que marcou a vida política do Primeiro Reinado.

• O processo de diversificação da economia brasileira com a decadência da mineração na segunda metade do século XVIII.
• O Bloqueio Continental como tentativa de Napoleão Bonaparte cortar as ligações entre a Inglaterra e a Europa continental.
• A negação de Portugal em aderir ao bloqueio contra a Inglaterra e a invasão das tropas de Napoleão.
• A fuga da família real para o Brasil e os tratados assinados com a Inglaterra, submetendo ainda mais o país aos interesses britânicos.
• A abertura dos portos brasileiros às nações amigas significava, ma prática, atrelar o Brasil aos interesses do capital inglês.
• Com os Tratados de Amizade, Comércio e Navegação assinados em 1810 entre D. João e a Inglaterra, o Brasil torna-se praticamente uma colônia britânica.
• O caráter expansionista da política externa de D. João;
- invasão da Guiana Francesa, em represália a Napoleão;
- ocupação da Banda Oriental (Cisplatina);
- elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves (1815).
• O caráter contraditório da Revolução do Porto (1820); liberal em relação à política portuguesa e recolonizadora em relação ao Brasil.
• A Independência do Brasil foi um processo político capiteneado pela aristocracia agrária brasileira, que se aliou a D. Pedro I.

COMPARE...

domingo, 17 de outubro de 2010

MARINA É COVARDE!


SEU FUTURO SERÁ O MESMO DE HELOÍSA HELENA.

QUESTÃO DE FILOSOFIA DA SEMANA


Para Immanuel Kant, o indivíduo moral não visa à felicidade em suas ações, mas ao cumprimento do dever que o torna digno dela. Não obstante, na obra Fundamentação da metafísica dos costumes, ele sustenta que a busca por assegurar a própria felicidade seria um dever indireto, porque
A) atestaria que há uma ordem moral no mundo.
B) afastaria a tentação para a transgressão dos deveres decorrente do sofrimento.
C) faria coincidir liberdade e natureza na condição humana.
D) consistiria na realização do propósito da natureza para o homem.



resp.: b

Serra X Jesus

"Jesus disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Serra disse: Eu sou o pedágio"

Serra X Jesus

"Jesus disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Serra disse: Eu sou o pedágio"

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

QUESTÃO DE ATUALIDADES DA SEMANA

Sobre os blocos econômicos regionais, identifique os dois abaixo
caracterizados:
I. Idealizado em 1994, com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre 34
países de um continente. Com um produto interno bruto (PIB) de 9,7 trilhões de
dólares (1,2 trilhão a mais que a UE), os membros somam uma população de 783,6
milhões de habitantes, o dobro da UE. Um poderoso país propõe a implantação
imediata de acordos parciais, mas encontrou obstáculos nas economias ao sul do
continente.
II. Criado em 1991, é composto por 4 países que adotam políticas de integração
econômica e aduaneira. É um exemplo de regionalização. Em 1995 instala-se uma
zona de livre comércio. O bloco conta com 215,2 milhões de habitantes e um PIB de
1,1 trilhão de dólares, possuindo, também, outros países associados. O bloco, no
entanto. enfrenta dificuldades com o conflito de interesse e a crise de seus dois
principais países.
A alternativa que indica corretamente os blocos é:
A) I -OPEP, II -OMC
B) I- APEC, II -UE
C) I- ASEAN, II -CARICOM
D) I- Nafta, II- Pacto Andino
E) I -ALCA, II -Mercosul

Resp.: E

SE VOCÊ NÃO GOSTA DE FOFOCA...


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VOCÊ GOSTA DE FOFOCA?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

QUESTÃO DE FILOSOFIA DA SEMANA

Alguns filósofos anteriores a Hegel tentaram estabelecer critérios para que o homem possa saber sobre o mundo. Isto vale para Descartes e Spinoza, Hume e Kant. Cada um deles se interessou por aquilo que constitui a base de todo o conhecimento humano. Só que eles falaram sobre premissas atemporais para o conhecimento do homem sobre o mundo. Para Hegel, a verdade é
a) atemporal, imutável e eterna, apesar de "tudo fluir", segundo Heráclito.
b) pode ser pincelada de alguns pensamentos da Antiguidade, do Renascimento e do Iluminismo, identificando as reflexões certas e erradas.
c) basicamente subjetiva e contesta a possibilidade de haver uma verdade acima ou além da razão humana.
d) é uma construção objetiva e filosófica, fruto da reflexão sobre os modos de pensar. É possível dizer que Platão se enganou, ou que Aristóteles tinha razão, que Hume estava totalmente enganado, enquanto Kant e Schelling tinham razão.
e) é a saga do espírito do mundo, é a substância primordial já discutida pelos pré-socráticos e os eleatas.

resp.: c

Nem o Senhor Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje.....



O Sermão da montanha (*versão para educadores*)

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.
Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:
- “Em verdade, em verdade vos digo:
Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Felizes os misericordiosos, porque eles...”
Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André perguntou:
- É pra copiar?
Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!
Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?
João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto. E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é professor titular...

MEU CORAÇÃO ESTÁ EM FESTA.....



No Amazonas, Vanessa do PC do B derrotou Arthur Virgilio Cardoso, aquele que derrubou a CPMF, mandou o Senado cobrir o VISA dele em Paris e disse que ia dar uma surra no Lula.

Na Bahia, Walter Pinheiro e Lidice da Mata derrotaram Cesar Borges e Aleluia, carlistas e Golpistas.

No Ceará, o excelente deputado petista Pimentel derrotou o Tasso “tenho jatinho porque posso” Jereissati na segunda vaga para o Senado.

Em Mato Grosso, Antero Paes e Barros, funcionário do Serra e Golpista de primeira hora, ficou em quarto.

Na Paraíba, Ephraim Moraes, outro Golpista do DEMO, foi derrotado.

Em Pernambuco assistiu-se a um espetáculo deslumbrante: Armando Monteiro e Humberto Costa derrotaram Marco Maciel (12%) e Raul Jungmann (8%).

Dois Golpistas abatidos numa eleição só.

No Piauí, também.

Mão Santa e Heráclito, ambos com 14%, foram solenemente derrotados.

Agora, finalmente, se saberá quem paga os advogados para Heráclito processar este ordinário blogueiro.

No Paraná, outro herói do Golpe na CPI dos Correios, Gustavo Fruet, foi devidamente derrotado para o Senado.

No Rio, César Maia, que ofereceu o Índio ao Serra e pretendia ocupar a extrema direita no Senado, perdeu para Lindberg e Crivella.

No Rio Grande do Sul, Rigotto, que persegue o jornalista Elmar Bones, ficou atrás de Paim e Ana Amélia.

Da bancada Golpista original, autêntica, 24 quilates, sobraram o Demóstenes (o do grampo sem áudio) e o Agripino, no Rio Grande do Norte.

Vão ter que trabalhar com o Aloysio Nunes Ferreira de São Paulo.

Porque em São Paulo, ficou zero a zero.

Martha entrou no lugar de Mercadante e o Aloysio no de Tuma.

Dilma vai controlar o Senado.

BLOG CONVERSA AFIADA - PHA